Diabetes Mellitus
O diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica e uma das mais prevalentes da atualidade, com quase 9% da população mundial diagnosticada com algum tipo de diabetes. A principal característica é a presença de excesso de glicose no sangue, a chamada hiperglicemia.
Diabetes Tipo 1 (DM1)
É uma condição auto imune na qual o pâncreas produz quantidade insuficiente de insulina. É mais frequente em crianças e adolescentes, mas também pode ocorrer em adultos jovens. Os pacientes com DM1 são portanto dependentes de insulina e essa é a principal forma de tratamento.
Diabetes Tipo 2 (DM2)
É uma condição metabólica decorrente da resistência à insulina, ou seja, o pâncreas produz uma quantidade suficiente de insulina, porém o corpo é incapaz de deixá-la agir efetivamente. É mais frequente em pessoas mais velhas, que estejam acima do peso e que sejam sedentárias, mas atualmente ela tem sido diagnosticada também em crianças e adolescentes. Os pacientes com DM2 não dependem de insulina. Inicialmente o tratamento é realizado com comprimidos ou medicações injetáveis que não a insulina, porém com o passar dos anos, pode ser necessário o uso de insulina.
Os principais sintomas de diabetes descompensada são perda de peso inexplicada, sentir muita sede e urinar muito. Existem pacientes que relatam a presença de formigas no vaso sanitário (pois o excesso de glicose é eliminado na urina), sintomas de mal estar inespecífico, alterações visuais ou de sensibilidade como primeiro sinal ou sintoma. se dedica ao tratamento das doenças e alterações relacionadas a elas.
A primeira ação é passar por uma avaliação médica, que através de perguntas, exame físico e exames de sangue, irá te informar qual o tipo de diabetes, qual a gravidade da situação atual e qual o tratamento mais indicado. Evite realizar tratamentos por conta própria.
Independente do tipo de diabetes, um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática de atividade física, é essencial. O tratamento medicamentoso irá depender do tipo de diabetes. É possível apresentar um bom controle e prevenir complicações através de um tratamento eficaz.
O excesso de glicose no sangue, com o passar dos anos, pode causas pequenas lesões em nosso corpo, principalmente na retina, nos rins e nos nervos periféricos. Em casos extremos, podem levar a cegueira, insuficiência renal e perda de sensibilidade ou alterações neurológicas no corpo. O diabetes não controlado também contribui para a ocorrência de infartos e AVCs, disfunções digestivas, disfunção erétil, entre outros.
Até o momento, não se pode dizer que há uma cura para o diabetes, mas sim o seu controle e sua remissão. Em alguns casos, como do Diabetes tipo 2, os exames de glicemia podem até normalizar, mas o acompanhamento de um endocrinologista e a adoção de um estilo de vida equilibrado deverá continuar para sempre.
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